terça-feira, 10 de novembro de 2009

Caixinha de surpresas

- Você é mesmo uma caixinha de surpresas.
- E isso é bom ou ruim?
- Por enquanto tem sido só supresas boas.

Ledo engano. No mesmo dia, instantes depois deste diálogo, a constatação do quanto alguém pode ser, no mínimo, idiota. Do quanto uma pessoa, pelo simples e puro fato de querer mais do que pode, consegue quebrar a magia do momento. Consegue transformar o mais lindo dos sorrisos em 'gelo no estômago'.
Mas não é assim que era para ser. Era para causar um pouco de ciúmes, sei lá. Era para se sentir tão importante quanto o outro é. Era para poder dizer que tem pelo menos um pouquinho daquilo que sabe que não lhe pertence. Mas que queria, como queria.
Nem toda surpresa é boa. Ainda mais se depende de humanos, falhos quase sempre. Entretanto, é preciso aprender a transformar a angústia em aprendizado. E saber fazer permanecer o sorriso. Aquele que se gosta tanto, que conforta, que alivia.

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