quinta-feira, 20 de agosto de 2009

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Hoje a gente brigou ao telefone. Não, isso não é raro. Em tanto tempo juntos, nossas discussões eram praticamente diárias. O que acho interessante é o carinho que se impõe às brigas. Já te disse muitas vezes que te amo, e não menti uma vez sequer. É intrigante isso, já que sou uma pessoa que apaixona-se com a mesma rapidez e frequencia com que se desapaixona, por vezes, em instantes consecutivos. Mesmo depois de você, muitos já vieram e se foram. Você, não. Está ali. Teima em não ir, em ser presente, em me encantar.
Apesar das brigas, o carinho que tenho por você e, por que não?, o amor continuam a crescer, dia após dia. Não sei te dizer se a forma é a mesma. Mas a sinceridade, sim. Para sempre.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Conversa de trabalho

Durante o fechamento do jornal, análises profundas.
- Eu gosto da palavra 'incisivo'.
- Me lembra dente.
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É por isso que eu amo ser jornalista.

domingo, 9 de agosto de 2009

Então é dia dos pais...

Desde pequena eu aprendi a dar valor à família. A minha sempre foi muito unida, apesar das brigas, e sei que é a melhor que eu poderia ter. A melhor do mundo, inclusive. Depois veio a separação e, ao invés de uma, eu tinha duas - ótimas - famílias. Só que, por muito tempo, eu não conseguia ver isso.
Quando a gente é criança a gente acha que vê as coisas por inteiro. Mas não vê. A visão da criança - e do adulto, também - é unilateral. Só que, quando crescemos, a gente percebe isso. A gente começa a entender porque a moeda tem dois lados e que toda história tem pelo menos três verdades. Como dizia meu orientador, o paizão-professor Ariel. E, por motivos alheios a vontade de muita gente, inclusive a minha própria, eu achava que uma família era melhor que a outra.
Hoje me arrependo de muita coisa que eu fiz. E agradeço a Deus, todos os dias, pelo pai e mãe compreensivos que tenho. Pela família maravilhosa que me deu e, sim, por ela ter defeitos também. Porque a minha família não tem que ficar mantendo aparências, é autêntica como é.
Ontem tive uma conversa com meu pai. Intensa, verdadeira. Sempre que temos conversas como essa eu penso em escrever algo, e sempre fico adiando porque acho quenão vou conseguir passar o real sentido do que quero. Dessa vez, entretanto, resolvi tentar.
Porque, às vezes, acho que, pelas bobeiras que fiz quando era mais nova, acreditando em uma verdade unilateral, o meu pai não tem ideia do tamanho do meu amor. Do quanto me esforço, todos os dias, para ser o orgulho dele e da minha mãe. O quanto ele é importante na minha vida e, diferente do que ele brinca, muitas vezes, essa importância não é financeira. Do quanto eu sei que foi dolorido para ele apoiar minha ida à Bahia e, mesmo assim, ele me deu a maior força do mundo. Do quanto eu amo o colo dele dos poucos dias que passamos juntos. Do quanto me dói a ideia da distância e do quanto eu queria estar junto dele todos os dias.
E esse texto, que ele não vai ler, é para que ele saiba que eu tenho, sim, o melhor pai do mundo. E que não apenas hoje, mas sempre, ele tenha um dia especial. E que o amo, sempre, incondicionalmente.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Ressurgindo das cinzas

Dia normal - e calmo! - de trabalho. De repende pisca uma luz laranja no monitor. E, num simples oi, voltei uns 5 anos no tempo. Olho novamente no computador e vejo aquela fênix saindo do meio do nada.
E, como num passe de mágica, voltei a falar a língua das fênix. E amei o papo. Quero conversar de novo... Agora fico à espera da luz laranja no canto do monitor todas as tardes. E quando ela surge, me alegro em poder, mais uma vez, falar com aquela fênix.