segunda-feira, 25 de maio de 2009

Coisas dessa vida...

É muito raro eu atender o telefone do jornal. Hoje, entretanto, atendi. Na segunda vez que tocou, o Sérgio me pediu que atendesse e atendi.
- Correio do Cidadão.
- Alô, quem fala?
- Paula.
- Paula?
- Isso.
- Paula de Assis Fernandes?
Peraí. Eu não conhecia a voz e ela sabia meu nome inteiro? Eu não sou famosa, fazem apenas duas semanas que estou aqui. Solto, então, um 'isso...', assustada.
- Oi, Paula, tudo bom? Aqui é a Eliane, mãe do Ricardo...
Pausa para a contextualização.
Ricardo é o pai do meu afilhado. Antes disso, era meu amigo na faculdade. Depois que 'virou pai', eu e ele brigamos. Levando em consideração que ele me adicionou de novo essa semana no orkut, acho que estamos fazendo as pazes. Detalhe: ele e a família são daqui. A dona Eliane, mãe dele, eu já conheço. Fui na casa dela, uma vez, sem conhecer. Já estava brigada com o Ricardo, mas como ele fugia da profissão de pai, fui apelar para a profissional avó. Não foi o melhor dos encontros.
Então, quando a voz do outro lado do telefone se identificou , não sei nem explicar o que pensei, senti, nada. Sei que fiquei com vontade de rir, muita.
- Oi, dona Eliane. Tudo bem?
- Tudo. A Graci me disse que você está morando aqui em Campo Mourão, fiquei muito feliz. Resolvi te ligar para desejar boas-vindas e pedir um favor. Você tem tempo?
- Olha, dona Eliane, agora eu estou terminando uma matéria.
- Você trabalha em que período? Tem algum horário livre?
- Meu horário de almoço, geralmente do meio dia às duas.
- Ah, então posso pegar você aí amanhã, pra gente conversar? Ou melhor, que hora você sai hoje?
- Às 18h - detalhe, eram 20 pras 18h.
- Ai, que bom. E eu posso passar aí hoje mesmo?
- Pode, pode sim.
- Então já, já estou aí.
E era já, já mesmo. Às 17h55 a recepcionista me chama.
- Paula, a Eliane já está te esperando lá na frente.
Desligo o computador, pego minhas coisas e vou ao 'encontro'.
- Oi, dona Eliane, tudo bem?
- Oi, Paula! Olha só, fiquei com medo de ter te esquecido, mas lembrava direitinho do seu rosto! Tudo bem? Está aqui há quanto tempo? Está gostando de Campo Mourão? A Graci me disse que você vai para lá no final de semana, é verdade?...
...
Embaraçoso, mas bem menos traumático do que eu imaginava.
Dizem mesmo que a vida tem dessas...

sexta-feira, 22 de maio de 2009

'A' entendida...

O ônibus passou mais cedo e, consequentemente, eu cheguei mais cedo no trabalho (depois de alcançar o ônibus, claro!). Nenhum carro na porta. Abro minha bolsa, pego a chave e penso... "Qual é mesmo a senha... aaaah, sim, lembrei!".
Nisso, chega o menino que faz as entregas. Me pergunta se não tem ninguém. Eu, toda me achando, digo que não, mas que não se preocupasse que eu tenho a chave.
Abro a porta e digito a senha no alarme.
Pi-pi-pi-pi-pi-pi-pi-pi-pi-piiii...
"Ops! Será que não era essa senha?"
E o pi-pi-pi continuando, sem parar...
"Ai, meu Deus... que senha que é... mas era essa... o Sérgio me disse que era essa..."
A essa altura, o menino estava se segurando para não rir na minha cara. E o celular, que se esconde na bolsa, nessas horas?!
"Ei, você tem o número do Sérgio? Vou ligar para ele e perguntar qual a senha..."
E, enquanto estou ligando, a porta se abre. "Sérgio?! Ué, o que você está fazendo aí dentro?"
"Paula, por que você ligou o alarme?"
...
É, eu realmente entendo das coisas...

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Depois de um dia de trabalho...

Tpm e e saudade, combinação perfeitamente trágica.
E dá-lhe chocolate.

(Pelo menos voltei caminhando!!!)

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Brincando de ser repórter

Hoje comecei, efetivamente, a trabalhar. Não que não tenha trabalhado antes, estou nesse jornal há três dias e naquela outra bodega fiquei três meses. Hoje, entretanto, me senti, pela primeira vez, jornalista. De início de carreira, cheia de medos, mas jornalista.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Adeus, ano velho...

É estranho começar esse blog com o término de uma 'temporada' da minha vida... um ano que, mesmo não tendo começado ou terminado junto com o calendário oficial, marcou muito a minha vida. Mas a vida é mesmo estranha...
Bahia... uma grande paixão... como me decepcionei neste ano. Mas não é das decepções que quero lembrar. Essas quero mesmo é esquecer.
Lembrar eu vou, para sempre, do acordar ao som de Roupa Nova ou Vitor e Léo, do café da manhã e do almoço juntas, mesmo que atrasado. Das idas e vindas a Salvador, de moto, de ônibus, de van... Das brigas, do colo, do carinho, das confidências. Da saudade.
Também não me saem da cabeça o olhar, o sorriso, o abraço, o carinho, o amor, o companheirismo, as surpresas, o passear de mãos dadas, as noites e noites de conversa... e tudo que a gente passou junto em tão pouco tempo e que, com certeza, deixou um buraco imenso aqui dentro. Lugar, mais uma vez, da saudade.
E as amizades. Ah, essas também não vou, nunca, esquecer. E quero rever mais uma vez, e de novo, e de novo, e de novo, e de novo... enquanto isso, essa maldita saudade entra em cena, só pra variar.
Estou de volta na minha Pasárgada, e feliz por isso...
Mas a saudade... essa não me deixa em paz.

(Preciso URGENTE aprender a postar vídeos do youtube...)