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domingo, 11 de março de 2012

Fácil, facinho

"Gosto e preciso de ti, mas quero logo explicar, não gosto porque preciso. Preciso sim, por gostar." (Mario Lago)

É engraçado o peso que essa palavra tem, especialmente quando se trata de você. Porque eu amo fácil, facinho. Não canso de dizer do amor que sinto por minha família, incondicionalmente, e meus amigos tão queridos. Não hesito em chamar de meu amor as minhas crianças - afilhado, primos e até mesmo o filho do meu padrasto e sobrinhos emprestados. Também meu cachorro é meu amor. Permito-me, inclusive, falar do carinho que ainda mantenho por amores antigos, mas me assusta admitir um novo. E se estiver precipitada? E se estiver enganada? A verdade é que eu amo fácil, facinho. E você me cativou de uma maneira que eu não esperava, com uma intensidade não planejada. Fez com que eu mudasse os meus planos, invadiu - veja só! - os meus pensamentos. Ocupou espaços vazios e outros sofridos dentro de mim. De tal maneira que preciso lhe ver e ter notícias suas todos os dias, senão piro. Tanto que, como há muito tempo não acontecia, só você me basta. É, eu sei que amo fácil, facinho. E sei, também, que queria lhe chamar de meu amor, mesmo que, com frequência, o silêncio me ganhe.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Sob a chuva

Olhou para a porta da frente e viu a chuva cair. Até se assustava com a força dos pingos, mas o sorriso era um convite para enfrentar a noite tempestuosa. Decidiu dar um passo à frente e caminhou para a água que vinha dos céus. Cada gota, por mais fria que estivesse, esquentava a sua alma. Há tempos desejava aquele momento. Não era exatamente assim que o havia imaginado, mas gostava do rumo que as coisas tomavam. Olhou para o lado e não o avistou. Parou. O sorriso ainda estava na porta, parecia não acreditar que ela aceitara o convite e agora estava na chuva. Olharam-se e ela virou. Queria aquelas gotas, aquela noite. Aquele sorriso. Caminhou ouvindo o som acústico das gotas e até fechou os olhos para sentir o momento na íntegra. Foi quando percebeu que, além das gotas, passos a acompanhavam. Abriu novamente os olhos e encarou aquele sorriso. Sorriu, timidamente. Ajeitou o cabelo molhado, segurou na mão do rapaz e seguiram, pela chuva.

...

* Um beijo pro Vinícius querido, que leu e aprovou antes da postagem! ;)

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Ausência de coragem

Eu tenho medo de perder você. Tanto que dói, tanto que nem sei. Tenho medo do não-ser de todos os planos que fiz e de todos que faria. Tenho medo de não ter mais seu sorriso, de você não querer mais meu abraço. Tenho medo até da falta que você já me faz. Tenho medo de pensar em encontrar um outro alguém com um tanto de você e outro tanto não. Tenho medo do vazio que me dá pensar nisso. Tenho medo do meu futuro sem você e do seu, sem mim.