Ganhei da minha mãe, na última viagem a Curitiba, um micro-ondas. E o trouxemos, eu e Matheus, no ônibus, junto com tantas outras coisas que foram cuidadosamente amontoadas em caixas pela minha mãe. Chegamos às 6 e pouco da manhã, como de praxe, e resolvemos começar a guardar as coisas. O micro-ondas foi o primeiro a ganhar destino. Ficou na mesa da cozinha, ao lado da tomada. Perfeito.
À noite cheguei tarde da academia e não tínhamos feito compras. Nada para comer. Um frio horrível lá fora. O Matheus se prontificou (depois de eu ter pedido com cara de choro) a ir comprar alguma coisa. Voltou com leite, achocolatado e pipoca. De micro-ondas.
Quando o micro-ondas foi ligado e teve início o barulho característico de funcionamento, o Pingo, meu cachorro, ficou preocupado. Orelhas em pé, atento. Rodeava a mesa, à procura da origem do som. Foi quando começou o estouro das pipocas. O Pingo, a princípio, assustou-se. E decidiu chegar perto, aos poucos. Como a mesa é alta, ficou sobre duas patas. E olhava, tentando entender o que era aquilo.
Pipoca pronta, pegamos o pacote e fomos ao sofá. O Pingo, que sempre pede comida, olhava, incrédulo. Demorou para que se aconchegasse. Mas se aconchegou. Deitou entre mim e o Matheus e sossegou. Até que a pipoca acabou e resolvemos estourar mais... Um dia ele entende o funcionamento da coisa, quem sabe!
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terça-feira, 28 de junho de 2011
Micro-ondas
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paranóias e psicodelias,
Pingo bonito
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Cachorro de apartamento
Outro dia me disseram que eu parecia menina de apartamento. Não entendi nada. Daí a pessoa me disse que o meu jeito de falar parece, mas que eu não (fiquei feliz depois que ele me explicou o que era). Menina de apartamento é aquela mimadinha, filhinha de papai. Mas, em partes, eu concordo com meu colega. Sempre me considerei bicho da cidade. Não gosto de mato, não diferencio uma araucária de uma roseira (brincadeira, claro!) e descobri o quanto é gostoso correr atrás de patos aos 21, quando meu afilhado ia nascer e fui visitar sua mãe, que morava com os pais na zona rural. E se tudo isso me torna uma menina de apartamento, aí sim, sou. Meu cachorro também.
O Pingo completa sete meses agora, dia 10. O peguei com dois. Na casa do meu tio ele tinha um pátio enorme para brincar, com grama e companhia. Aqui não. Moro numa quitinete. Dois quartos, sala, banheiro e cozinha. Só. E ele passa o dia inteiro ali. Exceto nos quartos, que deixamos fechados.
Há pouco tempo comecei a levá-lo para passear. Sempre que possível, duas vezes por dia. Estamos prolongando nossas caminhadas, mas ele quase morre, tadinho. E, no último domingo, fomos até a casa da Ana, a uma distância de cerca de 6 quadras da minha. Às dez da manhã, sol escaldante. Tínhamos combinado de reunir o pessoal para lavar os carros. O da Ana e o do Dárcio. Lavamos na rua, mesmo. E deixei o Pingo solto, porque ele não foge quando estamos perto.
Confesso, nunca o vi tão feliz. Entrava embaixo dos carros, rolava na grama, se jogava em frente à mangueira. Dava voltas e voltas correndo desesperado. Ficou imundo, coitado. E tomou banho de mangueira. O primeiro banho de que ele não reclamou. Nenhum latido. Nada. Zero. Ficou faceiro com a água que o refrescava debaixo daquele sol quente. E acredito que, se falasse, teria pedido bis.
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