quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Luto

Hoje, vozinho, o senhor morreu de novo. Sim, eu sei que já se passaram quase cinco anos da sua partida, mas essa noite, nos meus sonhos, o senhor estava vivo. E morreu, ali mesmo, no sonho. Ali mesmo, nos meus braços. E chorei, mais uma vez. Passei o dia de luto. Como naquele 15 de fevereiro, anos atrás. E acho que o céu percebeu, pois agora chora junto comigo.

2 comentários:

  1. Pensei em não comentar nada. É algo tão grave, tão sério e delicado.

    Você talvez pense, mas, e quem é essa menina louca que encantou-se por mim?
    Tenho a sensação, de que a conheço faz um tempão. E de que a primeira vez que a vi na vida, achei tão bonitona. Mas é porque é lindona por dentro, e isso se reflete por fora.
    Agora entendo, que é amor fraterno. Eu sinto isso, vou sentindo silênciosamente por um montão de gente que tenho uma sensação tão esquisíta, tamanha fora a compatibilidade de pensamento.

    O que eu quero dizer, é que o amor é como um laço. Quando verdadeiro perpertua-se pra sempre. Laços de família, amigos, ou desconhecidos.

    Jamais poderei esquecer dos meus coelhos. Eles estarão dentro de mim para sempre.

    A vida é tão rara e especial. Que mesmo tão só, sei que sempre tem alguém junto de mim, mas em silêncio. Basta fechar os olhos verdadeiramente e sentir.

    Silênciosamente, fraternalmente e cativamente. Todos aqueles que amamos, estaram conosco, dentro dos nossos corações, para todo o sempre.

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