quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Penso, logo...

- Você estudou com uma cadeirante?! Legal... Eu tinha um calouro que era cego.
- Sério?
- Sim. Até hoje eu não sei como ele fez foto, mas...
- Verdade...
- Aliás, outro dia eu li uma matéria de um diretor de cinema cego. O assistente dele descrevia toda cena pra ele, onde estava cada coisa no cenário. Cena por cena. Legal, né?!
- É mesmo.
- E eu também vi alguma coisa sobre um fotógrafo cego... Interessante, né?! Como será que conseguem?
- É... Ou, mas pra eles não deve ser difícil colocar o filme na espiral pra revelar, né?!
.
Obs. Para revelar um filme é preciso enrolar o negativo numa espiral e colocá-lo no tanque de revelação com os químicos. Isso tudo no escuro. Se quiser saber mais, clique aqui (Item 3: Procedimentos para processamento do filme). Só para constar, as pessoas envolvidas no diálogo são completamente a favor da inclusão.

3 comentários:

  1. hehehe
    Eu (que estudei com qse todo mundo, hehe) estudei com o seu calouro cego. Mas realmente não lembro das aulas de foto...
    Memória é coisa estranha mesmo.

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  2. e eu que fiquei lesada com o cheiro dos químicos do laboratório... fiquei um ano e pouco lá ahaha e tinha medo dos filmes de terror chineses/japoneses com aquelas meninas cabeludas saindo de dentro do tanque de revelação na sala escura embrutecida pela luz débil vermelha.

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  3. É, eu também estudei com ele na minha dependência de ultimo ano. Mas quanto à hora da revelação, tenho que concordar. Colocar aquele filme na espiral é trash para nós, meros seres providos e dependentes de visão.

    =* Paulinha

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