quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Dona Flor pós moderna

Não sou casada, sequer tenho namorado. Mas tenho uma capacidade enorme de me apaixonar, diariamente. É assim desde que me entendo por gente. Talvez pela necessidade extrema de atenção que tenho, talvez pela carência incessante que me persegue.
Eu viveria, talvez não tão tranquilamente, mas feliz, se pudesse ter a sorte de Dona Flor. Mas queria um número maior, dois não me parece suficiente. Mesmo porque, como já disse, me apaixono várias vezes todos os dias. Às vezes, o dia todo. E, não raro, me desapaixono, também.
Acho as pessoas tão incríveis, tão fascinantes. Cada qual é apaixonante, ao seu modo. Principalmente quando não se sabe direito, não se conhece a fundo. Porque as pessoas podem ser horríveis, também. Frustrantes. Entediantes. E assim, me desencanto.
Gosto quando, por vezes, as paixões duram. E me faz falta tornarem-se amor. Porque, quando estão a caminho, no rumo certo... se tornam horríveis, frustrantes, entediantes, para a minha (in)felicidade. Aí resolvo me apaixonar de novo. E de novo. E de novo.
E assim sigo. Feliz. Ou não. Mas sigo.

5 comentários:

  1. Flor, adorei. Paixões não são o meu forte, talvez por eu ser medrosa ou um tanto orgulhosa, mas isso não me impede de achar as pessoas fascinantes e apaixonantes. Acho lindo o amor, e a paixão, por vezes, é melhor ainda.

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  2. Eu queria uma par para cada Camila. Mas tá difícil um só, imagine mais.

    Saudades, Paulitcha.

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  3. "Me apaixono todo dia e é sempre a pessoa errada", viu? Você não está sozinha. =)

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  4. Mais paula, impossível.

    Apaixone-se, mesmo que pelos seres errados.

    ;*

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