terça-feira, 16 de junho de 2009

Buruga

Estava eu em um belo dia - ou era noite? - fazendo prancha no cabelo, quando o filho do meu padrasto, João Gabriel, o Buruga, com 2 anos, vem me incomodar.
- Ô tia Pulinha blablablablá...
- João, fica quieto!
- Tia Pulinha, isso aí é de quem?
- É meu, deixa aí.
- Posso brincar com isso?
- Não, João, fica quieto!
E corre pra lá, corre pra cá, grita, faz bagunça. Como toda criança hiperativa normal dessa idade. Acontece que, ainda por cima, João é uma criança baiana. Dessas que não ficam quietas nem sob protesto.
- Ô tia Pulinha... vou pegar aquilo ali...
- João! Vem aqui que agora eu vou passar a prancha no seu cabelo.
Mãos na cintura, olhar indignado em minha direção.
- Ó paí, ó, e eu lá sou 'mulé'?
...
Posso?

4 comentários:

  1. rssss...
    agora ele fica todo o tempo querendo saber 'cadê a Pulinha, tiaLu?', 'ela demora?', 'eu acho, tiaLu, que a Pulinha esqueceu onde é essa casa dela...'...
    pois eh. Essa Pulinha vem aqui, cativa o baianim e depois vaimbora... quem pode com isso?
    ;))

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  2. Sim, o personagem da vez eh Ben10. Filme pirata com dez episódios, divinha quantas vezes rodou???? Pois eh. Ele, assim como eu, acha que essa casa aqui não é a mesma sem você. Acho que tenho que me mudar logo... :)

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  3. Olha, terminar o namoro... Comigo só passou uma vez, e eu tinha certeza absoluta.

    Desde então, só tenho brisa na minha vida, às vezes um tornado que passa destruindo tudo. Às vezes dá inveja de quem não tem que ficar pensando se tá gostando de fulano ou de ciclano, ou se beltrano sente o mesmo. Mas só às vezes.

    Na verdade, acho que não ter certeza absoluta é um sinal de que a vida não vai tão mal assim...

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